02 de Maio de 2011, 07:00
O líder da Al-Qeada, Osama Bin Laden foi morto no Paquistão, anunciou a Casa Branca nesta madrugada de domingo. O anúncio foi feito pelo presidente dos EUA, Barak Obama, num comunicado ao país.
"Essa noite, posso informar ao povo americano e ao mundo que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama bin Laden, o líder da Al-Qaeda, o terrorista que foi responsável pela morte de milhares de homens, mulheres e crianças inocentes", afirmou Obama, muito compenetrado.
"O homem mais procurado do planeta foi morto numa operação realizada em cooperação com as autoridades paquistanesas", afirmou ainda.
No seu histórico comunicado Obama afirmou que ter ordenado às forças armadas dos Estados Unidos que lançassem um ataque contra um complexo no Paquistão neste domingo, seguindo uma pista surgida em Agosto passado.
"Um pequeno grupo de americanos conduziu a operação com uma coragem e uma capacidade extraordinárias. Nenhum americano foi ferido. Eles tomaram a precaução de evitar vítimas civis".
Mas segundo a AFP, citando fontes do exército, além de Bin Laden, três homens e uma mulher morreram na operação, entre eles um dos filhos de Bin Laden.
Este anúncio levou centenas de americanos a festejar diante da Casa Branca.
Gritando o nome dos Estados Unidos, alguns manifestantes exibiam bandeiras americanas num ato espontâneo diante da sede da presidência para comemorar a morte do chefe da al-Qaeda.
"Nunca senti tamanha emoção", declarou John Kelley, estudante de 19 anos. "É algo que nós esperávamos há muito tempo".
Segundo a CNN, Bin Laden foi morto pelas forças armadas norte-americanas, numa mansão em Islamabad, capital do Paquistão. Bin Laden era procurado desde os ataques de 11 de Setembro de 2000 contra as torres do World Trade Center em Nova Iorque e contra o Pentágono, que fizeram mais de 3 mil mortos. Desde então o chefe da Al Qaeda tinha estado escondido, alterando esconderijos nas áreas de fronteira entre Afeganistão e Paquistão, segundo a AFP.
Obama aproveitou também para alertar sobre possíveis ataques por parte da Al-Qaeda. O Departamento de Estado americano emitiu um alerta global de viagens a todos os cidadãos americanos depois da morte de Osama bin Laden, advertindo sobre um "aumento potencial" da violência antiamericana.
SAPO/AFP
