quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

VIDA E MORTE DE MÃOS DADAS (46V)


VIDA E MORTE DE MÃOS DADAS

2-VIDA E MORTE DE MÃOS DADAS
“Mientras" dormia, após ter comemorado o meu aniversario de 200 anos de idade, sentindo ainda um jovem, morri de morte natural com dignidade, numa cama de um HOTEL DE IDOSOS do Mindelo, a minha Cidade Estado de utopia, no dia acordado com o pai todo poderoso ,para ocupar um cargo bem remunerado e com dignidade, de modo a permitir aos meus familiares residentes e na Diáspora a assistirem a minha desencarnação e a me acompanhar à minha MORADA CERTA, via quartel da PRM, em Alto de Morabeza, pra uma cerimônia de práxis, reservada aos oficiais militares de QP, passando por Madeiralzinho, pra uma paragem relâmpago em frente a casa onde passei os meus primeiros anos da vida terrena, até ser deportado para Boa Vista, por delito comum de solteiriço irresponsável dos meus pais.    

Era pra ser cremado com rosas vermelhas e amarelas, as minhas cinzas lançadas nos mares de S. Vicente, S. Nicolau, Boa Vista e Sal, mas por falta de legislação, fui sepultado na CAVE número 384, onde se encontra os restos mortais de mãe – MNS, sito na rua 27 esquerdo de “CPT” / 1888, com direito a honras militares, por ser Soldado de segunda geração dos combatentes de Liberdade da Pátria, ou combatentes de Independência, Liberdade, Justiça e Paz.

A leitura de (AUTO)BIOGRAFIA DO SALDADO - CIDADÃO, por mim escrito, feita por um capitão infante, deixou a comitiva de sociedade civil, política e militar em lágrimas. Palmas prolongadas e gritos de choro inconsolado, ao som dos disparos em rajadas alternadas de metralhadoras Kalashnikov AK-47, me arrepiava de emoção, a ponto de querer desistir de viagem e ficar pra sempre com a gente boa (NATELIZA-DST, FAMILIARES, ALFAMARIAS, AMIGAS E AMIGOS)! Antes de descer os degraus do abrigo de eternidade, NATELIZA-DST recebeu a Bandeira Nacional, o Chapéu de gala e as insígnias (objectos pessoais) pra recordação do capitão de areia/salina/lajinha, para não ser roubadas na largada da noite, pelos gatunos de "Ka Ti Markinha"  que andam em contrabando de URNAS dos defuntos . Nem depois de morte, estamos livres de um Kasu!

A minha passagem e as cerimonias fúnebres foram retratadas e filmadas por mim, com a minha Canon PowerShot SX500 IS, juntinho comigo a sete palmos, como recordação e reconhecimento do meu tributo neste mundo escola. Durante dias, tempo permitido como manda a tradição para o ritmo de morte, a minha alma permaneceu no espaço terreno a vigiar e a registar todos os movimentos de solidariedade, pra ter a certeza do quanto fui querido e respeitado.

O reencontro com os meus camaradas de armas, que tinham partido há século, foi maravilhoso. Muita festa e convívio, com curiosidade em saber dos FESTIVAIS, aos sábados, de Rua de Lisboa,  se a viagem tinha “kurrid dret” e como tinha deixado a Terra, segundo o ditado religioso: Assim na Terra como no Céu! 

Ao lerem esse Testemunho de Passamento, muitos irão rir, enquanto outros, vão achar que estaria louco. Que me perdoa! Era pra ser em versos, contrapondo a outros poemas da minha morte, mas por contaminação viral de “La vida y la muerte de Marcelino Iturriaga” de Javier MARIAS em “Mientras ellas duermen”, acabei corrompido por este estilo sarcástico de candidato a presidente a algum cargo no além!

Um abração, bem mindelense, aos meus sempre queridos, que permanecerão por muitos anos nesse mundo-escola. Podem contar comigo, pra um favorzinho junto das Forças Superior, no Mundo Astral!

Txan de Marinha, 15/10/2015
Capitão Olisanto Nateliza



1-VIDA E MORTE DE MÃOS DADAS
“Mientras" dormia, após ter comemorado o meu aniversario de 200 anos de idade, sentindo ainda um jovem, morri de morte natural com dignidade, numa cama de um HOTEL DE IDOSOS do Mindelo, a minha Cidade Estado de utopia, no dia acordado com o pai todo poderoso ,para ocupar um cargo bem remunerado e com dignidade, de modo a permitir aos meus familiares residentes e na Diáspora a assistirem a minha desencarnação e a me acompanhar à minha MORADA CERTA, via quartel da PRM, em Alto de Morabeza, pra uma cerimônia de práxis, reservada aos oficiais militares de QP, passando por Madeiralzinho, pra uma paragem relâmpago em frente a casa onde passei os meus primeiros anos da vida terrena, até ser deportado para Boa Vista, por delito comum de solteiriço irresponsável dos meus pais.    

Era pra ser cremado com rosas vermelhas e amarelas, as minhas cinzas lançadas nos mares de S. Vicente, S. Nicolau, Boa Vista e Sal, mas por falta de legislação, fui sepultado na CAVE número 384, onde se encontra os restos mortais de mãe – MNS, sito na rua 27 esquerdo de “CPT” / 1888, com direito a honras militares, por ser Soldado de segunda geração dos combatentes de Liberdade da Pátria, ou combatentes de Independência, Liberdade, Justiça e Paz.

A leitura de (AUTO)BIOGRAFIA DO SALDADO - CIDADÃO, por mim escrito, feita por um capitão infante, deixou a comitiva de sociedade civil, política e militar em lágrimas. Palmas prolongadas e gritos de choro inconsolado, ao som dos disparos em rajadas alternadas de metralhadoras Kalashnikov AK-47, me arrepiava de emoção, a ponto de querer desistir de viagem e ficar pra sempre com a gente boa (NATELIZA-DST, FAMILIARES, ALFAMARIAS, AMIGAS E AMIGOS)! Antes de descer os degraus do abrigo de eternidade, NATELIZA-DST recebeu a Bandeira Nacional, o Chapéu de gala e as insígnias (objectos pessoais) pra recordação do capitão de areia/salina/lajinha, para não ser roubadas na largada da noite, pelos gatunos de "Ka Ti Markinha"  que andam em contrabando de URNAS dos defuntos . Nem depois de morte, estamos livres de um Kasu!

A minha passagem e as cerimonias fúnebres foram retratadas e filmadas por mim, com a minha Canon PowerShot SX500 IS, juntinho comigo a sete palmos, como recordação e reconhecimento do meu tributo neste mundo escola. Durante dias, tempo permitido como manda a tradição para o ritimo de morte, a minha alma permaneceu no espaço terreno a vigiar e a registar todos os movimentos de solidariedade, pra ter a certeza do quanto fui querido e respeitado.

O reencontro com os meus camaradas de armas, que tinham partido há século, foi maravilhoso. Muita festa e convívio, com curiosidade em saber dos FESTIVAIS, aos sábados, de Rua de Lisboa,  se a viagem tinha “kurrid dret” e como tinha deixado a Terra, segundo o ditado religioso: Assim na Terra como no Céu! 

Ao lerem esse Testemunho de Passamento, muitos irão rir, enquanto outros, vão achar que estaria louco. Que me perdoa! Era pra ser em versos, contrapondo a outros poemas da minha morte, mas por contaminação viral de “La vida y la muerte de Marcelino Iturriaga” de Javier MARIAS em “Mientras ellas duermen”, acabei corrompido por este estilo sarcástico de candidato a presidente a algum cargo no além!

Um abração, bem mindelense, aos meus sempre queridos, que permanecerão por muitos anos nesse mundo-escola. Podem contar comigo, pra um favorzinho junto das Forças Superior, no Mundo Astral!

Txan de Marinha, 15/10/2015
Capitão Olisanto Nateliza












OLISANTO NATELIZA